2006/01/14

Uma vez que a minha inspiração e o meu tempo fogem para poucas áreas, gostava apenas de deixar aqui testemunhos de algo que me dá bastante prazer. Uma das coisas a que os deveres escolares me obrigam e que me agrada mesmo muito. Passear pela cidade.

Estas fotografias foram-me úteis cada uma da sua maneira. A escadaria de Santo Amaro, o arco da capela de Santo Amaro, uma pequena casa nos seus arredores e, contrastando, o afamado Bairro das Estacas. Julgo que as imagens falam por si, mas há uma que tem uma história mais peculiar.

Quando fui tirar fotografias a um arco da capela de Santo Amaro em Lisboa movia-me o dever de estudar um arco histórico numa cadeira estrutural. No entanto, quando me viram aproximar-me e tentar medi-lo fui convidada a entrar e ver a capela, que muito me interessava. Então aceitei o convite, e mesmo arriscando-me a atrasar-me para as aulas, aceitei as palavras sábias de história do sacristão. Ali encontrei uma verdadeira casa de Deus, tão singular e pequena, mas cheia encantos. Aquilo a que se chama um paradigma...



Para se chegar à capela de Santo Amaro de Lisboa, podem subir-se estas escadas. Achei-as muito interessantes. Já as tinha subido mais vezes, mas quando vi este senhor nesta vontade de subir foi diferente. São das poucas, mas ainda existentes, ruas pedonais, e ainda mais raras, em escadaria. Bonito.



Ainda nas minhas deambulações em volta da capela, encontrei este pátio amoroso que aqui faz todo o sentido lado a lado com o Bairro das Estacas. Aqui se vê a heterogeneidade da cidade de Lisboa, pois que estando distantes no tempo e no espaço, estas duas habitações continuam a fazer parte da mesma cidade e a ser ninho para as mesmas pessoas.

2006/01/11

Não há nada como este flutuar de final de semestre mal dormido.

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