2006/05/30

Já ouvi falar que já ninguém suporta blogs que mais parecem diários sentimentalistas da vida de alguém. Não sei se o meu blog está incluído no lote. Mas só posso falar das minhas experiências, pois tudo o resto são informações que tenho, não são conhecimentos.

Sendo assim, gostava de falar de uma coisa que me acontece constantemente: parecer que me cai tudo em cima. Sempre fui, sou e serei, daquelas pessoas que tentam fazer-se de fortes em qualquer situação. Seja porque acabaram de me dar uma chapada, porque me disseram coisas horríveis, ou porque estou mal com o mundo. Tento sempre não deixar transparecer os meus dramas. Isto porque acho que cada pessoa tem as suas infelicidades, não é necessário andarmos sempre a lamentar-nos dos nossos próprios problemas. Além disso, ao tentar ser forte, posso realmente tornar-me forte, enquanto que assumindo totalmente a minha fraqueza, serei sempre fraca. É só o que eu penso...

A questão é que com esta minha atitude, com esta minha máscara, que só alguns (muito poucos mesmo) reconhecem, parece que nunca nada me atingirá e que aconteça o que acontecer eu aguento. Então, quando eu sei que estou mais preocupada com alguma coisa, quando eu estou triste por algum motivo, quando faço alguma coisa mal, e não o revelo ao mundo como sendo o centro do seu girar, parece que ainda atraio mais preocupações, mais discussões... Nunca, e tenho a certeza disso, nunca ninguém foi complacente comigo. É essa a sensação que eu tenho.

Acho que se põe aqui em causa a responsabilidade dos nossos actos. Pois se eu não pareço fraca, se quero ser forte, porque há-de alguém ser mais compreensivo comigo, já que não sabe da minha tristeza?

Não é aqui que vou encontrar respostas. Mas começo a pensar se não devo começar a "fazer ronha"... parece-me um método que resulta para muita gente.

Isto tudo para dizer: está a cair-me tudo em cima, estou triste e ainda ninguém percebeu.

2006/05/20

Sabem aquela expressão "Tenho saudades do tempo em que tinha tempo"?

Eu nunca tive muito tempo, porque no fundo já dedicava o meu tempo às coisas de que mais gostava. Mas agora que me vi obrigada a arranjar tempo quase só para uma coisa, como sinto vontade de fazer todas as outras...

Muita gente deve saber o que isto é. Uns porque trabalham demais, outros porque não podem trabalhar, outros sei lá... Mas também haverá gente com a vida equilibrada.

A minha questão é: devemos ceder aos nossos desejos ou às nossas vontades repentinas?

Digo isto, e para que não haja confusões, porque para quem não sabe fui jogadora de andebol até a um tempo recente. E apesar de não me ter trazido só felicidades (pois é, malandras das lesões), trouxe-me muitas coisas boas. Mas se um dia voltar, não quero nada que..., aliás, quero muito sentir...., bem, como qualquer desportista gostava de me sentir necessária. Não sou como futebolistas algo pretensiosos da minha idade que querem subir na vida; só quero sentir que eu estava lá e de uma forma ou de outra participei na minha equipa. Eu também não posso ser pretensiosa, mal de mim se o fosse...

Portanto, o que interessa é o aqui e o agora. E neste momento o que me interessa mesmo é o fim do ano lectivo. E mais uma série de coisas, não consigo evitá-lo. Aaaaai...!


que fotografia tão velhinha!

2006/05/14

Parabéns ao FCP pela primeira conquista de um título em Portugal sem que haja caca nas bancadas! :)

Ah espera...! Houve caca!

Parabéns Co.

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